sexta-feira, 20 de maio de 2011

Eu tenho um bom networking! Será?

Grande parte das pessoas já ouviu falar nesse termo. Seja pela inclusão no nosso vocabulário com o sentido de “rede de relacionamento”, seja pelo nome daquele canal de desenhos animados da TV a cabo.

A palavra network, por si só, não significa isso – aliás, só é um adjetivo que não combina com network – mas o fato é que as pessoas estão cada vez mais distantes do que dizem ser sua rede de relacionamento.

Pense rápido! Enumere 10 amigos ou conhecidos seus  com quem você tenha conversado pessoalmente na última semana. Ficou difícil? Tente 5, talvez ajude. Se você cumpriu a tarefa com êxito, parabéns! Você pode se considerar uma pessoa bem-relacionada, desde que na semana que vem seja possível dizer o mesmo, claro.

Quem conseguiu de 3 a 5, já está bem encaminhado. Do contrário, se sua interação com outras pessoas ficou entre sua mãe e o porteiro do prédio? Então a coisa tá feia. Cuidado que você pode estar beirando ao “antissocialismo” – isento de conotações políticas, diga-se.

Um bom networking não se controi da noite para o dia. Muito pelo contrário, leva-se tempo para se contruir um. Bom, então, nem se fala.  É preciso entrosamento, pró-atividade, extroversão e, sobretudo, ir à procura de novas pessoas, frequentar lugares diferentes, buscar outros círculos de amizade – uma boa dose de carisma também pode ser útil. Em outras palavras, é preciso - no bom sentido, por favor - “soltar a franga”!